Será que o Chat GPT e outros bots geradores de texto são sempre a resposta certa e mais “barata” para a sua marca?
O que você sente ao ver a imagem acima? Seria algo parecido com desconforto ou repulsa? Se sim, parabéns: você está experienciando o “Vale da Estranheza” na pele.
O “Vale da Estranheza”, conceito cunhado pelo cientista japonês Masahiro Mori, descreve a aversão que as pessoas experimentam diante de imagens que se assemelham muito a seres humanos — mas ainda assim claramente não são. De acordo com essa teoria, conforme a aparência de um robô se torna mais humana, por exemplo, a resposta emocional do observador tende a se tornar mais positiva e empática, até atingir um ponto crítico de repulsa. No entanto, à medida que a semelhança se torna menos discernível, a resposta emocional volta a ser positiva, aproximando-se eventualmente do nível de empatia entre dois seres humanos reais.
Mas e o que isso tem a ver com escrita? Bom… tudo, na verdade.
O advento do Chat GPT e de outras tecnologias de automação trouxe consigo inúmeros benefícios em termos de eficiência e escalabilidade. No entanto, ao mesmo tempo, criou uma lacuna na comunicação entre marcas e clientes, onde a autenticidade e a empatia muitas vezes são sacrificadas em prol da conveniência e da rapidez. E mesmo quem não é da área da comunicação muitas vezes consegue perceber rapidamente se está falando com um robô ou uma pessoa de verdade, ou se aquele texto foi escrito pela máquina ou por um copywriter, não é mesmo?
Neste cenário, os especialistas em marketing e comunicação desempenham um papel fundamental na reconstrução dessa ponte entre marcas e consumidores. Mais do que nunca, é de gente que a gente precisa. E que as empresas adotem uma abordagem mais humanizada em sua comunicação, priorizando a criação de conexões genuínas e significativas com seu público-alvo.
Uma comunicação autêntica não se trata apenas de transmitir informações, mas de cultivar relacionamentos.
Isso requer uma compreensão profunda das necessidades, desejos e valores da persona, e aplicar isso de maneira empática. Em outras palavras, é mostrar para o cliente que se importa com ele o suficiente para personalizar aquele contato ou mensagem, e que é especialista o suficiente para escrever o texto que está publicando de forma completa, trazendo o tom de voz da marca.
Isso significa investir em profissionais qualificados na área de escrita e capacitados para lidar com interações complexas e sensíveis, onde a empatia e a compreensão são fundamentais. E deixar para os concorrentes o “Vale da Estranheza” textual.
Ah, e tem mais: nem sempre o robô do Chat GPT ou de outras Inteligências Artificiais acerta 100%. Chatbots podem plagiar sites, dar respostas erradas convincentes e propagar Fake News. Inclusive, o ChatGPT errou mais de 50% das respostas em estudo da Universidade de Purdue, dos EUA. E o problema não é só errar: é não sinalizar quando não se sabe a resposta, a fonte das informações e passar dados como data de nascimento, termos médicos e fatos históricos de maneira incorreta como se fossem uma verdade.
Sem contar que estamos falando de inteligências artificiais que não estão treinadas para entender todas as gírias regionais, que podem trazer erros de tradução que mudam os sentidos do texto e até ofender pessoas nesse processo. Portanto, apenas um olhar humano jornalístico que revise esse conteúdo gerado de maneira crítica pode garantir que o texto final saia coeso, dentro do propósito da marca e com todas as informações apuradas.
Por trás de cada tela e algoritmo, existem pessoas reais com necessidades e emoções reais.
Que precisam se sentir vistas, e sentir que há de fato alguém por trás da marca. A ABM é sua parceira em todas as etapas da jornada. Podemos te ajudar a criar ou desenvolver sua voz de marca de maneira eficaz. Fale com um de nossos especialistas e continue acompanhando o blog para mais conteúdos como esse.
